MINISTÉRIO PÚBLICO DO AMAPÁ PARTICIPA DE VISITA TÉCNICA À OBRA DO CENTRO DE RADIOTERAPIA DO AMAPÁ

O Centro de Radioterapia do Amapá foi visitado nesta terça-feira (11), por representantes do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ministério da Saúde (MS), Associação Médica do Amapá e Movimento Popular de Saúde do Amapá (MOPS/AP). O promotor de justiça de Defesa da Saúde, Wueber Penafort, considera a obra de extrema necessidade e afirma que o MP-AP está acompanhando a execução para que a população tenha seus direitos à saúde assegurados.

 

A obra, ao lado do Hospital do Amor, na Zona Norte de Macapá, está contemplada no Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (PER/SUS), do Ministério da Saúde, ao qual o Amapá aderiu em 2012. Para sua execução, o Governo Federal está investindo em média R$ 16,3 milhões para a obra, equipamentos, projeto e fiscalização. É o primeiro local para tratamento com radioterapia do estado e será equipado com máquinas modernas. A previsão é que seja inaugurado em outubro do próximo ano.

 

Durante a visita foram apresentados a planta do projeto em andamento e o canteiro de obras. A engenheira Laryssa Lima, responsável por fiscalizar a execução do projeto, elencou providencias que precisam ser tomadas, relacionadas à estrutura urbana, como esgoto, água encanada, estação de energia, e a urbanização do entorno. O mastologista Mauro Secco, presidente da Associação Médica do Amapá, falou da luta pelo tratamento de radioterapia para pacientes com câncer no estado, e informou que o Amapá é o penúltimo do país a construir um centro para esta finalidade. 

 

“O MP-AP é um dos primeiros canais de denúncia de descaso nos tratamentos oncológicos. Há anos estamos dialogando e cobrando dos responsáveis investimento e compromisso para que seja oferecido tratamento digno e humano, que é um direito dos pacientes. Eles precisam fazer radioterapia em outros estados, porém, com a insegurança do Tratamento Fora de Domicílio, a cada dia mais famílias fazem arrecadação de recursos para manter o paciente. Continuamos acompanhando e fiscalizando até que esta situação não seja mais um problema”, afirma o promotor Wueber Penafort.


Fonte: Ascom MPAP

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