PRESIDENTE DA PETROBRÁS FALA SOBRE EXPECTATIVA PARA PERFURAR POÇOS DE PETRÓLEO NO AMAPÁ EM 2024
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14/10/2023 07H44
Jean Paul Prates voltou a defender a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial - área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte – considerada promissora como o pré-sal.
O Ibama concedeu licença para exploração na Bacia
Potiguar, que abarca o litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará. Mas a
petrolífera busca autorização para perfurar poços até o Amapá, incluindo a
Bacia da Foz do Amazonas.
“Quero deixar bem claro que não há absolutamente
nenhum conflito intergovernamental sobre esse assunto”, disse ao se referir à
ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e ao presidente do
Ibama, Rodrigo Agostinho. “Respeitamos o momento e a necessidade de fazerem
alterações e novas exigências ao processo de licenciamento.”
Prates afirmou que um período de mais seis meses ou
menos seis meses no processo de licenciamento faz pouca diferença. Ele disse
acreditar que a Avaliação Pré-Operacional (APO) que resultou na aprovação da licença
para a Bacia Potiguar pode facilitar a liberação, por parte do Ibama, da
exploração nas demais bacias da Margem Equatorial. A APO é a simulação de um
procedimento de emergência contra desastre ambiental, que contou com
embarcações, drones, helicópteros e equipes de contingência.
“A licença foi dada. Vamos fazer a operação com
muito sucesso. A expectativa é de ainda no primeiro semestre do ano que vem ou,
no mais tardar, ao longo de 2024, ir rumo ao Amapá para perfurar a margem
Equatorial.”
A Petrobras pretende furar 16 poços em toda a
margem. “A Petrobras é o melhor e mais habilitado operador de petróleo no mundo
para fazer essa operação e, se isso não acontecer agora, não acontecerá mais.
Se não acontecer com a Petrobras, ninguém mais fará”, ressaltou.
Categoria:ECONOMIA