ESCOLA ZÉLIA CONCEIÇÃO, EM LARANJAL DO JARI, REALIZA 1ª NOITE DE AUTÓGRAFOS COM LANÇAMENTO DE LIVROS ESCRITOS POR ALUNOS DO 2º ANO

Numa ação pioneira dentre as instituições da rede municipal de ensino, a Escola Municipal de E. F. Zélia Conceição, localizada no bairro Nova Esperança em Laranjal do Jari, realizou neste sábado, 22/02, a 1ª noite de autógrafos com o lançamento dos livros produzidos pelos alunos que estudaram o 2º ano B em 2024 sob o comando da professora Hélia Renata.
A solenidade contou com a participação do juiz titular da 1ª Vara de Competência Geral e Tribunal do Júri de Laranjal do Jari, Dr. Antônio José de Menezes, do assistente social do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), Antônio Hortêncio; agente de Proteção da 2ª Vara de Competência Geral, Infância e Juventude de Laranjal do Jari, Joilton Alves; representantes do Ministério Público, Prefeito Teddy Menezes, vice-prefeito Eliá Conrado, Secretária Municipal de Educação, Antonina Soares de Oliveira, Presidente do Conselho Municipal de Educação, Noêmia Freitas, vereador Júnior da Beta (representando a Câmara Municipal) e a mobilizadora social do Programa de Valorização da Educação – PVE, Bianca Barbosa.
Os cantores Samarone Neri, Ruth e Lohanny Freitas interpretaram, respectivamente, os hinos nacional, estadual e municipal. O casal de professores Rainério Costa e Eliana Rodrigues interpretaram a canção Aquarela.
O projeto Pequenos foi um projeto que começou despretensiosamente através da professora Hélia Renata e acabou tomando grande proporção, especialmente depois que recebeu a motivação e o empenho do pedagogo Mai Sarraf e do diretor escolar Simpson Durans. Ambos foram em busca de apoio para a publicação dos exemplares e receberam o patrocínio do Tribunal de Justiça do Amapá através do juiz Antônio José de Menezes.
De acordo com o Dr. Menezes, o incentivo à leitura e à escrita é fundamental para a formação de cidadãos críticos e conscientes. Por meio dessas habilidades, as crianças e os jovens não apenas desenvolvem sua capacidade de expressão, mas também fortalecem sua autoconfiança e seu senso de identidade. É essencial que família e a comunidade caminhem juntas nesse processo, oferecer apoio e encorajamento para que cada estudante descubra seu potencial e transforme sua criatividade em palavras que inspiram e transformam.
Durante o evento, o magistrado conversou com os estudantes sobre a importância da literatura e da escrita, e destacou a importância do apoio à educação e a cultura, especialmente em comunidades carentes. No ano passado, ele já havia visitado o estabelecimento de ensino e na oportunidade fez questão de interagir com as crianças, tomou atentamente a leitura individual delas, fez ponderações, as aconselhou e se colocou à disposição para receber as reivindicações dos pequeninos.
Adailson Flexa, Assessor da Promotoria de Justiça, parabenizou a todos envolvidos no projeto e destacou a recepção e a cordialidade com que os estudantes e o público é tratado na Escola Zélia Conceição. “Minha filha sente uma enorme alegria em estudar aqui, pois é muito bem tratada”, revelou Adailson, falando sobre os profissionais que fazem a recepção diária dos alunos e seus responsáveis.
Antonina Soares, Secretária Municipal de Educação - SEMED, elogiou a iniciativa da escola e observou que o livro foi publicado com a caligrafia dos alunos, mantendo a originalidade.
O diretor Simpson Durans agradeceu ao juiz Antônio Menezes e ao Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) pelo apoio ao projeto. "Essa parceria é fundamental para o desenvolvimento de nossos estudantes. Estamos muito gratos pelo apoio e pelo incentivo que o Tribunal de Justiça tem oferecido, não apenas à nossa escola, mas também a diversos projetos sociais no estado, contemplados com materiais esportivos e outros recursos", enfatizou.
Em seu pronunciamento a professora Hélia Renata destacou a participação da família dos estudantes e a determinação dos gestores da escola em transformar o sonho da impressão do livro em realidade. O objetivo inicial era apenas incentivar os alunos para que aprendessem a ler e tornassem a leitura um hábito. Enalteceu a sensibilidade e o empenho do juiz de direito na empreitada e também ressaltou a contribuição das colegas de trabalho, incluindo a Professora auxiliar Jacire Pereira e a produtora de mídia escolar Josiane Gomes.